A caminhada pelo Dia da Não-Violência contra a Mulher em Laranjal do Jarí aconteceu em clima descontraído. Durante todo o percurso foi prestado, esclarecimentos sobre os direitos das mulheres.
O ato simbólico teve como objetivo chamar a atenção da sociedade e conscientizar homens e mulheres sobre a importância da denúncia. “Somente com a conscientização de toda a sociedade será possível romper o pacto de silencio que trata a questão como puramente doméstica ou confinada a esfera privada, essa covardia atinge a todos, indistintamente: quem sofre porque é desprestigiada na sua essência humana e quem agride porque rompe os conceitos de civilidade e respeito.
A caminhada intitulada como Marcha das Nazarés Mineiras abordou a temática violência como principal tema do projeto. “A organização do evento convidou toda a população a participar, trajando camisetas brancas, demonstrando união e solidariedade, porque, como falou Camila Sousa (participante do evento): a paz começa em casa”. O evento contou com o apoio da mídia local e com o Governo do Estado do Amapá através do CRAM.
Entrevista com Papo Mulher na Rádio Marco Zero FM
No entanto, cabe fazer uma pequena alerta ao poder administrativo local que não correspondeu de forma participativa ao evento,pouco se notou a presença da câmara de vereadores do município, dirigentes das igrejas e demais órgãos que deveriam ser os primeiros a apoiarem atos que venham a engrandecer o respeito para com o próximo.
Josivan Bracho, Liderança politica presente no evento.
A equipe do papo mulher percebe este momento como processo no qual a mulher pode tentar superar este evento traumático com ajuda de diferentes profissionais que constituem os serviços de atendimento as mulheres em situação de violência, e se adaptar a uma nova situação.
Aldarlene e Marta Brito representando respectivamente o CRAM e o Papo Mulher
O Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher foi instituído pela Organização das Nações Unidas, ONU, em 1999, em homenagem às irmãs Mirabal, que se rebelaram e foram assassinadas por ordem do ditador Trujillo que tiranizou a República Dominicana por mais de 30 anos. O evento, organizado pela Coordenadoria da Mulher, pretende mobilizar e sensibilizar a sociedade para a problemática da violência contra as mulheres, assim como não pode deixar de evidenciar a participação da figura feminina em vários momentos da história.